Ebaaaa! Finalmente o primeiro semestre acabou e meus neurônios sobreviveram. Foi uma semana agitada. Jantar de despedida de dois colegas meus de apartamento que estao voltando para casa (Angelina do Chile e Christus da Grécia), últimos trabalhos na universidade e mudanca do meu quarto.
Para o jantar, preparei brigadeiro e caipirinha. Aliás o preco da chacaca aqui comeca a partir de € 1o. A garrafa que eu comprei custou € 14.95 (argh) e isso que nao era a 51. Nosso jantar com bebida brasileira e prato grego foi bem legal. Vou sentir falta dessa composicao da casa: Brasil, Chile, Chipre, Espanha, Grécia e Israel. Vamos ver quem sao as duas novas pessoas que vem no próximo semestre. Uma para meu antigo quarto e outra para o quarto do Christus. Eu mudo para o quarto da Angelina em abril. Por enquanto, estou sem quarto, mas com teto. Sim, fiz as malas na quarta e limpei/entreguei o meu quarto na quinta. Eu e minhas coisas agora estamos de visita no quarto da Angelina.
Sobre os trabalhos nessa última semana, foi difícil encontrar concentracao. Me senti muito improdutiva, e quanto mais voltava a esfriar mais eu pensava no calor do Brasil e nas pessoas que quero encontrar nas férias. Pés na europa, cabeca já no Brasil.
Mas antes de tomar o aviao no dia 25, ainda tenho uma semana de coisas para fazer aqui. Na, segunda viajo com minha turma para Genebra. Ficamos lá três dias para conhecer a ONU, assistir palestras e também visitar outras organizacoes com base em Genebra como a IUCN (The World Conservation Union). Voltamos na quarta à noite. Fico entao em Freiburg até sábado, quando viajo para a casa da Helene (minha amiga alema da época de Londres) que mora perto de Frankfurt. Fico lá até segunda quando comeco a maratona de viagem para o Brasil. Frankfurt, Milan Malpensa e finalmente Sampa! Uhuuuuu!!!! Me aguardem.
Agora falta menos de 10 dias. Vamos só torcer para que o aeroporto de Milan nao resolva fazer greve no dia do meu vôo (sim, porque acabo de ver agora no site da Alitalia vários vôos cancelados no dia 19 em funcao de greve geral no aeroporto) e voces bem sabem que comigo viajando, tudo é possível: bagagem perdida, crianca gritando sem parar e assim vai. Até breve!
sábado, 16 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Descobrindo um pouco mais da cidade
Quem tem acompanhado o blog, sabe que a minha vida nos últimos 5 meses foi de adaptacao. Adaptacao ao clima, à língua, à cultura, à vida acadêmica e sistema universitário alemao, à residência estudantil, à convivência diária com 22 nacionalidades (contando com a minha casa).
No meio de tanto energia voltada para aprender, aprender e aprender, percebi que negligenciei um pouco a descoberta de Freiburg. E há pouco mais de um mês comecei a ter uma sensacao de ET na cidade, só conhecendo o caminho do meu instituto, supermercado, de dois ou três bares e do espaco ao redor do meu computador. Nem a bicicleta mais com o inverno eu estava usando.
Decidi entao sair deste estado letárgico e encarar o frio. Resgatei minha bicicleta e passei a pedalar mais nos últimos dias. Conheci um novo bar onde tocam jazz às tercas. Fui ao teatro universitário para ver um grupo chamado Quasilusos, formado na maioria por alemaes, e falado em português. E ontem pedalei até Vauban, bairro mais verde de Freiburg no sentido ecológico, para visitar um amigo e ver o lado sustentável da cidade.
Hoje de manha, antes de comecar mais uma semana de estudos, fui de bicicleta até a piscina. Acabei dando com a cara na porta, pois nas segundas de manha ela só há aulas para as criancas das escolas. Sem problemas. Já valeu o passeio (antes sempre de straßebahn) até lá e o sol gostoso, que nem o frio tira o brilho.
Se a semana passada me dediquei a descobrir um pouco mais de Freiburg, essa vou precisar baixar a cabeca e trabalhar para terminar o semestre na sexta-feira. Trabalho para entregar, quarto para deixar e despedidas na minha casa. Esse tópico do quarto novo e das despedidas deixo para o próximo post. Para quem quiser saber um pouco mais da experiência bem sucedida de Vauban, deixo o link para a wikipedia. Da próxima vez que for até lá ver um pôr-do-sol fabuloso como o de ontem, prometo que levo a câmera fotográfica comigo.
No meio de tanto energia voltada para aprender, aprender e aprender, percebi que negligenciei um pouco a descoberta de Freiburg. E há pouco mais de um mês comecei a ter uma sensacao de ET na cidade, só conhecendo o caminho do meu instituto, supermercado, de dois ou três bares e do espaco ao redor do meu computador. Nem a bicicleta mais com o inverno eu estava usando.
Decidi entao sair deste estado letárgico e encarar o frio. Resgatei minha bicicleta e passei a pedalar mais nos últimos dias. Conheci um novo bar onde tocam jazz às tercas. Fui ao teatro universitário para ver um grupo chamado Quasilusos, formado na maioria por alemaes, e falado em português. E ontem pedalei até Vauban, bairro mais verde de Freiburg no sentido ecológico, para visitar um amigo e ver o lado sustentável da cidade.
Hoje de manha, antes de comecar mais uma semana de estudos, fui de bicicleta até a piscina. Acabei dando com a cara na porta, pois nas segundas de manha ela só há aulas para as criancas das escolas. Sem problemas. Já valeu o passeio (antes sempre de straßebahn) até lá e o sol gostoso, que nem o frio tira o brilho.
Se a semana passada me dediquei a descobrir um pouco mais de Freiburg, essa vou precisar baixar a cabeca e trabalhar para terminar o semestre na sexta-feira. Trabalho para entregar, quarto para deixar e despedidas na minha casa. Esse tópico do quarto novo e das despedidas deixo para o próximo post. Para quem quiser saber um pouco mais da experiência bem sucedida de Vauban, deixo o link para a wikipedia. Da próxima vez que for até lá ver um pôr-do-sol fabuloso como o de ontem, prometo que levo a câmera fotográfica comigo.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Fastnacht em Freiburg
Existe Carnaval na Alemanha, ou melhor, Fastnacht. O plano era mesmo ir para Colônia, mas depois de uma semana cheia de viagens. Terminei totalmente acabada ou kapput, no alemao. E acabei voltando para casa mais cedo, no domingo. Basicamente cheguei na última sexta-feira de Dresden, apresentei meu trabalho e saí de novo em viagem para Koblenz - cidade que fica a cerca de 40 minutos de Colônia. Fui visitar o Rogério, brasileiro, trainee da Aiesec na Alemanha e amigo da Carol, minha amiga que mora em Sampa. A Carol me passou o contato do Rogério, que me convidou para o aniversário dele em Koblenz.
Foi bem bacana. Ouvi músicas antigas da Aiesec e conheci outros trainees brazucas, que foram visitar o Rogério para o aniversário dele. Também enrolei diversos brigadeiros e beijinhos para a festa . No domingo de manha em vez de partir com o pessoal para Colonia, resolvi pegar o trem em direcao à Freiburg. Escolha sábia, quando só se pensa em dormir e descansar. A viagem foi ótima. Sol e por um bom tempo o Rio Reno e suas cidades pequenas passando pela janela do trem. Ainda na estacao de trem comprei meu primeiro livro em alemao: O Pequeno Príncipe. Acho que ajuda a ler quando já conhecemos a história e além do mais, O Pequeno Príncipe é sempre uma boa leitura, apesar de ser o livro de cabeceira de toda miss.
Cheguei em Freiburg e a cidade estava em festa. Todo mundo fantasiado indo para a rua principal - a Kaiser Joseph Straße. Lá, várias barraquinhas, bandinhas reunidas tocando música, Glühwein, famílias e um sol ainda gostoso. Larguei minhas coisas em casa, liguei para alguns amigos e fomos ao centro participar das comemoracoes de carnaval. No entanto, a festa grande em Freiburg é mesmo na Rosen Montag (a segunda-feira rosada), quando às 14h acontece o grande desfile de máscara.
Entao voltei na segunda-feira para ver "a banda" passar. Em Colonia a festa acontece desde quinta e na segunda dizem que chega a reunir 3 milhoes de pessoas para o desfile (Umzug). Em Freiburg, todos os estabelecimentos com excecao da universidade, que continuou com aulas normais, fecharam ao meio-dia e a cidade inteira estava lá na rua principal para ver o desfile tradicional de máscaras. Foi demais! Parecia uma mistura de festa junina com barraquinhas vendendo Glühwein (quase nosso vinho quente/ quentao) e Hallowen (pessoal fantasiado). Por um momento os bonecos maiores chegaram a lembrar o que conhecemos como Carnaval do Recife. Para melhorar, uma banda passou com uniforme verde amarelo tocando musica brasileira, que agora nao lembro qual. Foi bem divertido. Diversas cidades da regiao participam e a tradicao também manda distribuir balas, sacos de pipoca e outras guloseimas.
Como disse a Lu, amiga brasileira do Rio, o mais impressionante é que nao tinha cordao dividindo as pessoas da rua. Quase todos respeitavam. Os bonecos também entravam na folia e sequestravam alguns "folioes". E acima de tudo, as pessoas sorriam. Senti uma saudade boa do Brasil. A festa continuou comigo, Lu e a Angelina, minha colega de apartamento chilena ,num bar com wodka russa, depois pizza e vinho em casa e danca grega na cozinha com os colegas de apartamento até às 2h da manha. Realmente foi a nossa terca-feira gorda transformada em segunda-feira rosada. Viva a alegria do Carnaval e de espantar os maus espíritos do inverno como reza a tradicao!
Onde está Wally?
Foi bem bacana. Ouvi músicas antigas da Aiesec e conheci outros trainees brazucas, que foram visitar o Rogério para o aniversário dele. Também enrolei diversos brigadeiros e beijinhos para a festa . No domingo de manha em vez de partir com o pessoal para Colonia, resolvi pegar o trem em direcao à Freiburg. Escolha sábia, quando só se pensa em dormir e descansar. A viagem foi ótima. Sol e por um bom tempo o Rio Reno e suas cidades pequenas passando pela janela do trem. Ainda na estacao de trem comprei meu primeiro livro em alemao: O Pequeno Príncipe. Acho que ajuda a ler quando já conhecemos a história e além do mais, O Pequeno Príncipe é sempre uma boa leitura, apesar de ser o livro de cabeceira de toda miss.
Cheguei em Freiburg e a cidade estava em festa. Todo mundo fantasiado indo para a rua principal - a Kaiser Joseph Straße. Lá, várias barraquinhas, bandinhas reunidas tocando música, Glühwein, famílias e um sol ainda gostoso. Larguei minhas coisas em casa, liguei para alguns amigos e fomos ao centro participar das comemoracoes de carnaval. No entanto, a festa grande em Freiburg é mesmo na Rosen Montag (a segunda-feira rosada), quando às 14h acontece o grande desfile de máscara.
Entao voltei na segunda-feira para ver "a banda" passar. Em Colonia a festa acontece desde quinta e na segunda dizem que chega a reunir 3 milhoes de pessoas para o desfile (Umzug). Em Freiburg, todos os estabelecimentos com excecao da universidade, que continuou com aulas normais, fecharam ao meio-dia e a cidade inteira estava lá na rua principal para ver o desfile tradicional de máscaras. Foi demais! Parecia uma mistura de festa junina com barraquinhas vendendo Glühwein (quase nosso vinho quente/ quentao) e Hallowen (pessoal fantasiado). Por um momento os bonecos maiores chegaram a lembrar o que conhecemos como Carnaval do Recife. Para melhorar, uma banda passou com uniforme verde amarelo tocando musica brasileira, que agora nao lembro qual. Foi bem divertido. Diversas cidades da regiao participam e a tradicao também manda distribuir balas, sacos de pipoca e outras guloseimas.
Como disse a Lu, amiga brasileira do Rio, o mais impressionante é que nao tinha cordao dividindo as pessoas da rua. Quase todos respeitavam. Os bonecos também entravam na folia e sequestravam alguns "folioes". E acima de tudo, as pessoas sorriam. Senti uma saudade boa do Brasil. A festa continuou comigo, Lu e a Angelina, minha colega de apartamento chilena ,num bar com wodka russa, depois pizza e vinho em casa e danca grega na cozinha com os colegas de apartamento até às 2h da manha. Realmente foi a nossa terca-feira gorda transformada em segunda-feira rosada. Viva a alegria do Carnaval e de espantar os maus espíritos do inverno como reza a tradicao!
Onde está Wally?
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Trauma de carona
Post rápido para contar sobre a minha viagem a Dresden nesta semana. Basicamente, existe um sistema na Alemanha chamado Mitfahren pelo qual as pessoas anunciam vagas nos carros para dividir os custos das viagens. É incrível como funciona. Pelo menos 90% das pessoas que eu conheco já viajaram assim: de carona paga.
Minha primeira tentativa de usar o mitfahren foi na volta de Berlim no ano novo. Nao funcionou. A dona da carro ligou cancelando na última hora, o que me rendeu uma viagem de 15h de trem (a mais barata e mais lenta possibilidade também).
A segunda vez foi nesta semana, quando fui para Dresden com minha colega Leo (portuguesa). Saímos na segunda-feira direto da aula. Pegamos um trem até Karlsruhe, onde encontramos a dona do carro. Além de nós outras duas meninas também também estavam lá para a carona. A Leo achou esquisita a atitude da dona do carro que já foi cobrando logo na saída quando na maioria das vezes o pessoal paga na chegada ao destino.
Depois de uns minutos da viagem comecada, o carro (uma BMW bastante antiga) comecou a fazer uns barulhos esquisitos quando a motorista pisava no acelarador. Lá pelas tantas ele nao podia passar de 120 km/h (devagar para uma estrada alema) e nem menos 100km/h até que chegamos numa subida e o carro comecou a diminuir até chegar a 40 km/h. Isso já era depois de umas 3h de viagem. Estávamos perto de Nürmberg. A mulher parou num posto e ligou para a BMW. As outras duas meninas que estavam conosco ligaram para a irma de uma delas e comecaram a ver possibilidades de outras caronas. Eu e a Leo decidimos pedir para o carro ao lado (um casal de senhores) para aonde estavam indo. Eles viajavam para os lados de Berlin e aceitaram nos dar carona até Leipzig, que fica há 1h de Dresden.
Enquanto eu entrava no carro com as mochilas, a Leo foi falar com a motorista da primeira carona. A mulher nao podia ser mais grossa. Disse que também tinha que chegar a Dresden e nao iria devolver nosso dinheiro, nenhuma parte. A Leo já estava quase pulando nela, quando chamei ela e falei: "vamo embora, a gente nao vai morrer por € 25". Enfim, viajamos tranquilamente com os dois senhores, que nos levaram de graca e na maior boa vontade até um posto de gasolina, perto de Leipzig. Onde tentamos pegar uma outra carona sem sucesso -todos iam para Berlim ou Muniquei. O posto ficava no meio do nada, só do lado de um negócio chamado "Paraíso Erótico". Como a Leo falou quem iria dar carona para uma brasileira e uma portuguesa. No mínimo iriam achar que a gente tinha acabado de terminar o turno de trabalho no tal Paraíso.
Como o táxi até a estacao de trem de Leipzig era muito caro, resolvemos ligar para o namorado da Leo em Dresden e contar a situacao. Ele procurou na internet e disse que estávamos no meio do nada. Ninguém indo para Dresden pegava aquela estrada. Ou pegava uma antes o outra depois. Coitado dos senhores, nas melhores das intencoes nos deixaram perto de lugar nenhum. A aventura acabou com o namorado da Leo, conseguindo um carro emprestado, e indo nos buscar no tal posto. Chegamos em Dresden à meia noite em vez de 20h como prevíamos. Mas deu tudo certo. Só fiquei com trauma de carona, me achando o maior pé frio.
Adorei os tres dias em Dresden. Cidade barata, histórica e com um bairro alternativo entre Camden Town e Vila Madalena muito bom. Ouvi música boa, pratiquei um pouco o alemao e ainda conheci um amigo brasileiro da Leo, paulista, que toma mate! Gostaríamos de ter passeado mais, mas tínhamos trabalho para fazer e apresentar nesta sexta de manha. Valeu a pena mesmo assim. Aproveitamos o suficiente. E voltamos com uma carona super tranquila ontem. Ufa, para superar o trauma.
Bem, vou terminar por aqui, pois sei que todo mundo deve estar quase em ritmo de carnaval por aí. E eu por aqui já estou saindo para viajar outra vez neste fim de semana. Afinal, também é carnaval na Alemanha, apesar de nao termos feriado. Conto mais na volta. Até breve!
Minha primeira tentativa de usar o mitfahren foi na volta de Berlim no ano novo. Nao funcionou. A dona da carro ligou cancelando na última hora, o que me rendeu uma viagem de 15h de trem (a mais barata e mais lenta possibilidade também).
A segunda vez foi nesta semana, quando fui para Dresden com minha colega Leo (portuguesa). Saímos na segunda-feira direto da aula. Pegamos um trem até Karlsruhe, onde encontramos a dona do carro. Além de nós outras duas meninas também também estavam lá para a carona. A Leo achou esquisita a atitude da dona do carro que já foi cobrando logo na saída quando na maioria das vezes o pessoal paga na chegada ao destino.
Depois de uns minutos da viagem comecada, o carro (uma BMW bastante antiga) comecou a fazer uns barulhos esquisitos quando a motorista pisava no acelarador. Lá pelas tantas ele nao podia passar de 120 km/h (devagar para uma estrada alema) e nem menos 100km/h até que chegamos numa subida e o carro comecou a diminuir até chegar a 40 km/h. Isso já era depois de umas 3h de viagem. Estávamos perto de Nürmberg. A mulher parou num posto e ligou para a BMW. As outras duas meninas que estavam conosco ligaram para a irma de uma delas e comecaram a ver possibilidades de outras caronas. Eu e a Leo decidimos pedir para o carro ao lado (um casal de senhores) para aonde estavam indo. Eles viajavam para os lados de Berlin e aceitaram nos dar carona até Leipzig, que fica há 1h de Dresden.
Enquanto eu entrava no carro com as mochilas, a Leo foi falar com a motorista da primeira carona. A mulher nao podia ser mais grossa. Disse que também tinha que chegar a Dresden e nao iria devolver nosso dinheiro, nenhuma parte. A Leo já estava quase pulando nela, quando chamei ela e falei: "vamo embora, a gente nao vai morrer por € 25". Enfim, viajamos tranquilamente com os dois senhores, que nos levaram de graca e na maior boa vontade até um posto de gasolina, perto de Leipzig. Onde tentamos pegar uma outra carona sem sucesso -todos iam para Berlim ou Muniquei. O posto ficava no meio do nada, só do lado de um negócio chamado "Paraíso Erótico". Como a Leo falou quem iria dar carona para uma brasileira e uma portuguesa. No mínimo iriam achar que a gente tinha acabado de terminar o turno de trabalho no tal Paraíso.
Como o táxi até a estacao de trem de Leipzig era muito caro, resolvemos ligar para o namorado da Leo em Dresden e contar a situacao. Ele procurou na internet e disse que estávamos no meio do nada. Ninguém indo para Dresden pegava aquela estrada. Ou pegava uma antes o outra depois. Coitado dos senhores, nas melhores das intencoes nos deixaram perto de lugar nenhum. A aventura acabou com o namorado da Leo, conseguindo um carro emprestado, e indo nos buscar no tal posto. Chegamos em Dresden à meia noite em vez de 20h como prevíamos. Mas deu tudo certo. Só fiquei com trauma de carona, me achando o maior pé frio.
Adorei os tres dias em Dresden. Cidade barata, histórica e com um bairro alternativo entre Camden Town e Vila Madalena muito bom. Ouvi música boa, pratiquei um pouco o alemao e ainda conheci um amigo brasileiro da Leo, paulista, que toma mate! Gostaríamos de ter passeado mais, mas tínhamos trabalho para fazer e apresentar nesta sexta de manha. Valeu a pena mesmo assim. Aproveitamos o suficiente. E voltamos com uma carona super tranquila ontem. Ufa, para superar o trauma.
Bem, vou terminar por aqui, pois sei que todo mundo deve estar quase em ritmo de carnaval por aí. E eu por aqui já estou saindo para viajar outra vez neste fim de semana. Afinal, também é carnaval na Alemanha, apesar de nao termos feriado. Conto mais na volta. Até breve!
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