A intenção da visita era conhecer o trabalho da Agência de Protecao Ambiental, o trabalho de campo do Instituto de "Forest Growth" da nossa faculdade, a história do declínio das florestas alemãs nos anos 80 e os desafios do manejo florestal em função das mudanças climáticas.
As palestras foram proveitosas, com excecao da primeira, que poderia ser melhor caracterizada como aula no gelo. Havíamos sido avisados que estaria frio, mas ninguém poderia imaginar "quão" frio! Resultado: 9h da manha e 20 alunos ouvindo um professor da faculdade falar entusiasticamente dos fatores de stress das árvores. O assunto era bem interessante, mas quase ninguém conseguiu prestar atencao em nada por causa por causa das condicoes do tempo. Depois de quase 1 hora em pé numa de temperatura de zero graus , sem botas apropriadas, eu não sentia meus pés. Tudo o que conseguíamos pensar é quando vamos entrar em um local fechado, por favor! O professor nem luvas estava usando.
Quando cheguei em casa e contei a história, meus colegas de apartamento comentaram que esse descaso com as condicoes do tempo é algo típico dos alemães aqui. Faca chuva, sol ou neve, eles continuam fazendo o que é necessário no ar livre sem perturbacoes. Estão acostumados, nós alunos estrangeiros não.
Em seguida fomos para uma palestra em um local fechado. A reacao instantânea de todos foi tirar as luvas e encostar as mãos no sistema de calefacao. Almocamos na casa que a faculdade possui no meio da floresta e depois fomos ter outras palestras no ar livre. Desta vez com sol e temperatura suportável.
Apesar da primeira hora da manha ter parecido a mais longa, vivida até agora na Alemanha, gostei da excursão. Esqueci minha câmera fotográfica em casa, mas de qualquer forma o frio teria me proibido de tirar fotos. Ao lado coloquei portanto, a foto de uma colega, mostrando onde fica a Agência de Protecao Ambiental, o local onde tivemos a segunda palestra e conseguimos aquecer as mãos.
Em tempo I
Apesar de passar mais de 80% do meu tempo estudando. Ainda sobram algumas horas para provar comidas de outros países. Neste sábado à noite comemos comida indiana preparada pelo Prit, nosso colega indiano, e bebemos caipirinha preparada não por mim mas pela Leo, minha colega portuguesa, que nos convidou para o jantar na casa dela. Aqui em casa também tenho provado umas receitas diferentes como sopa de limão com ovo. Parece exótico, mas é gostoso também.
Em tempo II
Começaram minhas aulas de alemão. Vou precisar estudar bastante, pois o nível em que fui colocada, de acordo com o resultado da prova, é mais alto do que eu realmente sei. Melhor ser mais puxado do que não ter motivação para estudar ...
Em tempo III
A Leo me emprestou o livro Estorvo do Chico Buarque. Como tinha espaco na minha mala para trazer livros até agora nao tinha nada para ler na nossa língua mae. Como é bom poder ler um livro e poder prestar atencao somente na história, sem ter que pensar na língua.
Em tempo I
Apesar de passar mais de 80% do meu tempo estudando. Ainda sobram algumas horas para provar comidas de outros países. Neste sábado à noite comemos comida indiana preparada pelo Prit, nosso colega indiano, e bebemos caipirinha preparada não por mim mas pela Leo, minha colega portuguesa, que nos convidou para o jantar na casa dela. Aqui em casa também tenho provado umas receitas diferentes como sopa de limão com ovo. Parece exótico, mas é gostoso também.
Em tempo II
Começaram minhas aulas de alemão. Vou precisar estudar bastante, pois o nível em que fui colocada, de acordo com o resultado da prova, é mais alto do que eu realmente sei. Melhor ser mais puxado do que não ter motivação para estudar ...
Em tempo III
A Leo me emprestou o livro Estorvo do Chico Buarque. Como tinha espaco na minha mala para trazer livros até agora nao tinha nada para ler na nossa língua mae. Como é bom poder ler um livro e poder prestar atencao somente na história, sem ter que pensar na língua.
3 comentários:
Querida Gabi, eu amo Freiburg e mtas vezes ao ver as fotos me sinto como se lá estivesse. Desde os lanches ao redor da Catedral, aos riachinhos, onde molhava meus pés. Diz a lenda: "Quem molha os pés nos pequenos canais casa com um alemão de Freiburg." É um risco q se corre!
Que bom q vc está aí! Respirando a pureza da cidade com a sua bicicleta.
Bjos da Tia Elaine
Oi meu bem!
Acho que a historia vai se repetir: hoje tu morre de frio.. amanha tu pulas num lago congelado... e assim vai. :)
Boa sorte nas aulas!
beijos
ÊÊÊ Gabi, já leu o Tempo e o Vento? Vou te mandar para não esquecer do Rio Grande!! Barbaridade!
Esses dias um cara deu uma entrevista nas páginas amarelas. É o secretário de segurança do RJ. Adivinhe de onde ele veio? Santa Maria!! Adivinhe de quem eu lembrei?
beijão
rodrigo
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