No Brasil ela é chamada de dissertação, aqui fora de tese. De qualquer forma, sempre chega o momento da entrega seja qual for o continente. O meu tema me envolveu aos poucos. Chegou sem querer com o estágio em Londres e foi me fascinando dia-a-dia.
Quando me dei conta (e isso faz muito pouco tempo) já era tarde demais para abandoná-lo. Resolvi ficar e agora nesta etapa inicial de pré-pesquisa me sinto literalmente consumida pelas leituras. São só os primeiros passos, mas já me parecem emocionantes. Pensar que há caminhos (ainda que não simples) possíveis para a nossa sociedade me faz ter esperanças. Os sete meses e meio que tenho pela frente vão ser de trabalho pesado, dúvidas, angústias e todo o processo de exaustão já relatado por muitos.
Mas ao mesmo tempo é um momento rico em descobertas. Das mais simples como a de saber que uma autora de um livro desses gigantescos de "alfabetização" em uma área do conhecimento pode responder o seu e-mail no mesmo domingo com o artigo solicitado. Até as mais complexas como decidir qual é o rumo do seu trabalho no meio de um mar tão imenso de informação. É um universo novo que se descortina e a aventura da pesquisa começa. Para ilustrar o meu grupo numa trilha da reserva da biosfera da ONU Entlebuch na Suica em agosto do ano passado. Nem adianta me procurar na foto, pois estou segurando a câmera.
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